A idéia de abrir uma escola data de 1989, quando uma de suas proprietárias e, também Diretora Pedagógica Eliana Nogueira Abaurre, começou a trabalhar nas escolas do Rio de Janeiro, como professora de Artes. Percebendo que, mesmo aquelas escolas que solicitavam o seu trabalho, despendiam um horário restrito para o mesmo, e que as atividades artísticas não permeavam as outras disciplinas, sonhou em abrir uma escola com uma "mentalidade" diferente, na qual ao desenvolvimento da criatividade fosse dado o devido valor.
No decorrer da sua caminhada reflexiva, entre escolas de São Paulo, Curitiba e França, percebeu, numa visão holística, que assim como a Arte, à tudo que a criança aprende e ao profissional que vai trabalhar com ela, deve ser dada a mesma importância.
Em 2004, ao comentar do seu desejo em abrir a tão sonhada Escola, para a qual passou sua vida profissional se especializando, comprando livros e materiais pedagógicos, (sobretudo nos três últimos anos em que morou na França), com a Administradora de Empresas Eloína Guérios que almejava abrir um negócio, viabilizou-se o projeto.
A "Escola da Colina", como é o seu nome "fantasia", situa-se numa colina, originando a escolha do nome.
Contemplar, valorizar e perpetuar a natureza é um princípio da Instituição, daí, mais uma vez, a coerência na escolha do nome.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
26 de julho - DIA DOS AVÓS
Dizem por aí que uma avó é uma mãe com açúcar, e um avô é
um pai com doce de leite.
Hoje em dia, os filhos se perguntam:
- Por que meus pais, na qualidade de avós, deixam meu filho
aprontar tudo aquilo que eles não me permitiam fazer?
-Por que é, afinal, que os netos gostam tanto da casa dos avós?
Os netos gostam dos avôs porque eles são realmente doces. Pois
ao longo do tempo os pais dos nossos pais, amadurecem os
sentimentos e amam de uma forma mais serena. Por isso eles
fazem aos netos muitas coisas que não fizeram aos filhos. Mesmo
porque, quando se tornaram pais, eram jovens, inexperientes,
estavam preocupados em sustentar a família, em educar bem os
filhos, em tanta coisa que não lhes sobrava tempo para o que fazem
hoje com seus netinhos. Quem sabe é uma forma de compensar,
ou simplesmente é amor!!
“Casa dos avós é sempre no domingo” Já se virou rotina. Na casa
deles, tem potes de vidro com balas, uns doces gostosos e toalhas
bordadas, porta-retratos pra lembrar-se de um tempo passado. Eles
contam histórias de quando nossos pais eram pequenos, histórias
antigas, simplesmente histórias. E quando lêem para nós, não pulam
pedaços das histórias, nem se importam de contar o mesmo fato
diversas vezes. Passeiam conosco nos mostrando flores, ensinando
seus nomes e fazendo-nos sentir seu perfume. Oferecem um colo
quentinho quando a gente está triste.
Todo mundo deveria ter tempo para seus avós, pois eles são
adultos que têm tempo para nós! Carinho, paciência, atenção amor é
algo que todos devem experimentar. Pois ser avô e avó, é uma experiência
em dobro.
Parabéns pelo seu dia!!
terça-feira, 24 de julho de 2012
Na última semana, o Sesi premiou a Escola da Colina com o Selo ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), em
reconhecimento ao Projeto Multiplicadores Internos- Cultivando Valores.
Os ODM são metas propostas pela ONU
para eliminar a fome e a extrema pobreza até o ano de 2015. O prêmio foi entregue para 44 empresas, 50 entidades do terceiro
setor e 17 instituições públicas que desenvolvem projetos em prol dos Objetivos
de Desenvolvimento do Milênio e contribuem para o desenvolvimento local.
O Selo certifica as organizações engajadas neste
esforço, que realizam projetos nas áreas de erradicação à fome e a extrema
pobreza, educação, equidade de gênero, redução da mortalidade infantil, saúde
das gestantes, combate a doenças, qualidade de vida, sustentabilidade e
cooperativismo.
Estamos
felizes em fazer parte desta lista e receber mais esta condecoração. Queremos
dividir esta alegria com vocês, pais, alunos, funcionários e família.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Chegaram as Férias!!!!
CHEGARAM
AS FÉRIAS
Segundo o dicionário, férias tem um significado
simples e fácil de ser compreendido: dias em que se suspendem os trabalhos
oficiais para descanso. Mas não conseguimos simplesmente relaxar e desfrutar
deste "tempo". Precisamos “fazer”, “fazer”, “fazer”, estar
sempre em ação. A correria do dia-a-dia acaba nos viciando na
agitação, o que não nos permite aproveitar o tão merecido descanso.
Nosso corpo necessita de pausas, resgatar energias
para o próximo semestre, sair da rotina, desfrutar de simples momentos, curtir,
brincar, rir até doer a barriga, passear, viajar, curtir os filhos,
simplesmente repousar(descansar).
Experimente! Desligue a televisão, se desconecte do mundo virtual,
diminua seu ritmo, abra espaços para mais trocas humanas. Perceba que a nossa
vida já é uma maravilhosa viagem.
Desfrute-a!
“ Estou saindo de férias, volto assim
que me encontrar!”
Martha Medeiros
*Alguma ideia especial para quebrar a rotina?
E por falar nisso,
Boas Férias! Divirtam-se!
PROGRAMAÇÃO INFANTIL
/GRATUITA
ANIVERSÁRIO
DE PALHAÇO, O QUE É?
08 de
julho.
HORÁRIO:
11:00 horas.
LOCAL:
Teatro do Piá.
DIREÇÃO:
Renato Perré.
|
HOJE
TEM MARMELADA
Neste
espetáculo de circo infantil e Cia. Circo Espalhafatos, a interação dos
palhaços com o público começa logo na entrada da tenda. Durante o espetáculo,
o picadeiro é tomado por malabaristas, mágicos e bailarinas aéreas que fazem
sua apresentação com uma trilha sonora ao vivo. No final, muita pipoca,
alegria e mais palhaços para fechar a festa.
DIAS
12, 13 E 14 DE JULHO
ÀS
15:00 HORAS
LOCAL:
CIRCO DA CIDADE ZÉ PRIGUIÇA
|
CLARICE
MATOU OS PEIXES
07, 08,
14 e 15 de julho.
HORÁRIO:
16:00 horas
LOCAL:
Auditório Antônio Carlos Kraide – Portão Cultural.
DIREÇÃO:
Letícia Guimarães
|
CAÇUARTE-
COLORÊ-MINGUÊ
21, 22,
28 e 29 de julho.
HORÁRIO:
16:00 horas.
LOCAL:
Auditório Antônio Carlos Kraide – Portão Cultural.
DIREÇÃO:
Manoel Kobachuk
|
UM
MUNDO PARA TODO MUNDO- GEPETO BONECOS E HISTÓRIAS
TEATRO
DE BONECOS
22 e 29
de julho.
HORÁRIO:
11:00 horas
LOCAL:
Teatro do Piá
DIREÇÃO:
Leandro Borgonha
|
SESSÕES
NA JANELA
Todo
sábado e domingo.
HORÁRIO:
14:50 e 16:50
LOCAL:
Teatro de Bonecos Dr. Botica.
|
APRENDENDO COM ARTE:
|
OFICINA DE TEATRO DE SOMBRAS -
ANIMAÇÃO COM LUZES
Com Marcello
Andrade dos Santos.
DATA: 24,25 e 26 de julho
HORÁRIO: 16h às 18h.
LOCAL: Auditório Antônio Carlos
Kraide – Portão Cultural
VALOR: Gratuito
|
OFICINA CIRCENSE
CLASSIFICAÇÃO:
7 a 17 anos.
DATA: toda 2ª, 3ª e 4ª feira.
HORÁRIO: 9h ás 11h e 14h às
16h.
LOCAL: Circo da cidade Zé
Priguiça.
VALOR: Gratuito.
|
PROGRAMAÇÃO INFANTIL/PAGA
O SACI E A PIPA
12 de julho.
HORÁRIO: 15h e 17h.
LOCAL: Teatro de Bonecos Dr. Botica.
DIREÇÃO: Manoel Kobachuk
INGRESSO: R$15 e R$7,50.
|
MONTANDO LOBATO
14 de julho.
HORÁRIO: 15h e 17h.
LOCAL: Teatro de Bonecos Dr. Botica.
DIREÇÃO: Élcio Di Trento
INGRESSO: R$15 e R$7,50.
|
TEATRO PARA PIÁS E GURIAS
SOBREVOAR
15 de julho.
HORÁRIO: 11h.
LOCAL: Teatro José Maria Santos
DIREÇÃO: Letícia Guimarães
INGRESSO: R$5, R$2,50 e gratuito (menores de 12
anos).
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TEATRO PARA PIÁS E GURIAS
O SACI E A PIPA
22 de julho.
HORÁRIO: 11h.
LOCAL: Teatro José Maria Santos
DIREÇÃO: Coletiva
INGRESSO: R$5, R$2,50 e gratuito (para menores de
12 anos).
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TEATRO PARA PIÁS E MENINAS
AS AVENTURAS DO LOBO MAU
29 de julho.
HORÁRIO: 11h.
LOCAL: Teatro José Maria Santos.
DIREÇÃO: Pedro Ochôa
INGRESSO: R$5, R$2,50 e gratuito (menores de 12
anos).
|
domingo, 1 de julho de 2012
TRABALHO E ME SINTO CULPADA.
Por muito tempo achei que a
ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
(Ausência - Carlos Drummond de Andrade)
Cada vez mais cedo, nos
dias de hoje, os cuidados a criança estão sendo confiados a escola. No entanto,
para algumas mães, não é uma decisão fácil de colocar em prática. Os primeiros
dias, que por vezes se alastram por semanas, são os mais difíceis e causam
sofrimento. Ansiedade, angústia, medo e culpa. É momento de mais uma separação. A
do cordão umbilical já foi. Será?
Neste momento muitas questões aparecem: "Será que vai chorar? Será que vai comer direito? Devo parar de trabalhar?
Nos casos em que a criança chora e encontra dificuldades na adaptação, o sentimento de culpa se intensifica. Já nos casos em que a criança fica bem, integra-se com facilidade, algumas mães demonstram "aparente" alegria, mas lá no fundo sentem-se "frustradas" e, por vezes verbalizam um pouco surpresas: "Ele não me chamou? Não pediu por mim? Não chorou?" Sim, somos seres contraditórios! Ao mesmo tempo em que há alegria pelo filho ter ficado bem, a mãe sofre por ele não ter demonstrado que sentiu sua falta. O choro, o não comer diz algo para mãe. Diz da sua falta. Assim, na maioria das vezes, a adaptação é mais difícil para a mãe do que para a criança.
Para que a adaptação seja a mais tranquila possível é preciso que a mãe esteja segura, serena e sinta confiança no local que escolhera junto com o pai da criança. Pois, percebendo segurança por parte dos pais, a criança se adapta com mais facilidade.
Apesar da singularidade de cada caso, será que parar de trabalhar é a solução? Por um lado, tem mais tempo para dedicar-se a criança. Por outro, poderá futuramente sentir-se frustrada e infeliz profissionalmente. Além do que, o que conta é como o tempo é usado. Pois, de nada adianta ficar o dia inteiro com o filho estando envolvida com outras tarefas, o tempo todo. Uma presença ausente. Não há momentos compartilhados. O que realmente importa é a qualidade do tempo vivenciado juntos. Não a quantidade. Mesmo que trabalhe o dia inteiro ter um tempo com qualidade todos os dias. Tempo com qualidade, é estar presente por "inteira" no que estiver fazendo com seu filho. Isso faz a diferença.
Aos poucos cada mãe, a seu modo, vai aprendendo a lidar com a situação e, administrar seus sentimentos. Encontrando formas de não se distanciar do filho, sem deixar a vida profissional e o lado mulher esquecidos. Pois, se para ir trabalhar sente-se culpada, imagine sair para se divertir. Torna-se impossível deixar o filho e sair com o namorado, amigas ou marido.
As separações são importantes, tanto para a criança quanto para a mãe. A criança vai aprendendo a elaborar estas situações de forma gradativa e crescendo com elas. Enquanto a mãe vai podendo retomar sua vida profissional e, seu lado mulher. Afinal de contas, antes de tudo a mãe também é uma MULHER.
Neste momento muitas questões aparecem: "Será que vai chorar? Será que vai comer direito? Devo parar de trabalhar?
Nos casos em que a criança chora e encontra dificuldades na adaptação, o sentimento de culpa se intensifica. Já nos casos em que a criança fica bem, integra-se com facilidade, algumas mães demonstram "aparente" alegria, mas lá no fundo sentem-se "frustradas" e, por vezes verbalizam um pouco surpresas: "Ele não me chamou? Não pediu por mim? Não chorou?" Sim, somos seres contraditórios! Ao mesmo tempo em que há alegria pelo filho ter ficado bem, a mãe sofre por ele não ter demonstrado que sentiu sua falta. O choro, o não comer diz algo para mãe. Diz da sua falta. Assim, na maioria das vezes, a adaptação é mais difícil para a mãe do que para a criança.
Para que a adaptação seja a mais tranquila possível é preciso que a mãe esteja segura, serena e sinta confiança no local que escolhera junto com o pai da criança. Pois, percebendo segurança por parte dos pais, a criança se adapta com mais facilidade.
Apesar da singularidade de cada caso, será que parar de trabalhar é a solução? Por um lado, tem mais tempo para dedicar-se a criança. Por outro, poderá futuramente sentir-se frustrada e infeliz profissionalmente. Além do que, o que conta é como o tempo é usado. Pois, de nada adianta ficar o dia inteiro com o filho estando envolvida com outras tarefas, o tempo todo. Uma presença ausente. Não há momentos compartilhados. O que realmente importa é a qualidade do tempo vivenciado juntos. Não a quantidade. Mesmo que trabalhe o dia inteiro ter um tempo com qualidade todos os dias. Tempo com qualidade, é estar presente por "inteira" no que estiver fazendo com seu filho. Isso faz a diferença.
Aos poucos cada mãe, a seu modo, vai aprendendo a lidar com a situação e, administrar seus sentimentos. Encontrando formas de não se distanciar do filho, sem deixar a vida profissional e o lado mulher esquecidos. Pois, se para ir trabalhar sente-se culpada, imagine sair para se divertir. Torna-se impossível deixar o filho e sair com o namorado, amigas ou marido.
As separações são importantes, tanto para a criança quanto para a mãe. A criança vai aprendendo a elaborar estas situações de forma gradativa e crescendo com elas. Enquanto a mãe vai podendo retomar sua vida profissional e, seu lado mulher. Afinal de contas, antes de tudo a mãe também é uma MULHER.
Eliane
da Luz
Psicóloga Clínica
CRP: 08/13190