A idéia de abrir uma escola data de 1989, quando uma de suas proprietárias e, também Diretora Pedagógica Eliana Nogueira Abaurre, começou a trabalhar nas escolas do Rio de Janeiro, como professora de Artes. Percebendo que, mesmo aquelas escolas que solicitavam o seu trabalho, despendiam um horário restrito para o mesmo, e que as atividades artísticas não permeavam as outras disciplinas, sonhou em abrir uma escola com uma "mentalidade" diferente, na qual ao desenvolvimento da criatividade fosse dado o devido valor.
No decorrer da sua caminhada reflexiva, entre escolas de São Paulo, Curitiba e França, percebeu, numa visão holística, que assim como a Arte, à tudo que a criança aprende e ao profissional que vai trabalhar com ela, deve ser dada a mesma importância.
Em 2004, ao comentar do seu desejo em abrir a tão sonhada Escola, para a qual passou sua vida profissional se especializando, comprando livros e materiais pedagógicos, (sobretudo nos três últimos anos em que morou na França), com a Administradora de Empresas Eloína Guérios que almejava abrir um negócio, viabilizou-se o projeto.
A "Escola da Colina", como é o seu nome "fantasia", situa-se numa colina, originando a escolha do nome.
Contemplar, valorizar e perpetuar a natureza é um princípio da Instituição, daí, mais uma vez, a coerência na escolha do nome.
quarta-feira, 2 de março de 2011
O Grupo União está trabalhando com a tipologia textual dos jornais.
Num primeiro momento, os alunos dicutiram a função deste meio de comunicação e descobriram semelhanças entre estes materiais. Perceberam, ainda, a diferença entre matéria e manchete.
Depois, elegeram os classificados como objeto de pesquisa.
Nesta ocasião, a professora apresentou os "Classificados Poéticos", de Roseana Murray
Após explorarem os jornais que circulam na cidade, as crianças criaram os seus próprios classificados;
Postado às 11:37
Depois, elegeram os classificados como objeto de pesquisa.
Nesta ocasião, a professora apresentou os "Classificados Poéticos", de Roseana Murray
Após explorarem os jornais que circulam na cidade, as crianças criaram os seus próprios classificados;
"Habitante de outro planeta
aceita corresponder-se com o menino do Planeta Azul.
O mundo desse habitante é todo feito de vento e cheira jasmim.
Não há fome nem guerra
e, nas tardes perfumadas,
as pessoas passeiam de mãos dadas
e costumam rir a toa.
Nesssa galáxia ninguém faz a morte
Ela acontece naturalmente com o sono depois da festa.
Os habitantes não mentem e por isso os seus olhos brilham como riachos.
O habitante da outra galáxia aceita trocar selos e figurinhas e pede ao menino
que encha os bolsos de esperanças, e não só os bolsos,
mas também as mãos e os cabelos, a voz, o coração, que a doença do Planeta Azula ainda não tem
solução".
Roseana Murray