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sexta-feira, 11 de maio de 2012
O boletim chegou!




Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café,

 deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.

(Ensinamento - Adélia Prado)



Receber o boletim, muitas vezes, provoca na criança e, principalmente nos pais, ansiedade e medo. É um momento de grande expectativa. Há casos em que as notas estão acima da média, mas não correspondem às “desejadas”. Algumas vezes pelos pais, outras pela própria criança. Digo desejada, porque há uma discrepância, entre a nota real e a “ideal”. Mas, se para os pais é difícil, para a criança é pior. A frustração e, muitas vezes, sentimentos de impotência são inevitáveis.

Notas baixas, notas altas, mas diferentes das ideais. As causas variam. Vão desde dificuldades de aprendizagem a questões emocionais.

Para os pais este acontecimento vem seguido de muitas questões: Como agir? Cobrar mais? Castigar? Elogiar? Premiar? Como estimular a estudar?

Não é hora de desespero.  Procure de forma tranquila, por meio de um diálogo sincero, identificar o que está sendo sinalizado.

Converse com seu filho. Escute o que ele tem a dizer a respeito. O que ele pensa e, como se sente. Acolha.

Converse com os professores. 

É hora, também, de refletir sobre a parte que cabe aos pais.

Independente da causa ou situação, mais do que se ater aos resultados, algumas ações por parte dos pais são sempre necessárias:

Comparecer às reuniões escolares, mas não se limitar somente a elas. Converse frequentemente com a escola.

Participar ativamente da vida escolar do filho. Saber como foi seu dia.

Elogiar as conquistas do seu filho, sua perseverança, seus esforços. Entretanto, não quer dizer que tenha que premiá-lo. Não faça disso uma moeda.

Demonstrar interesse e participar de suas atividades. A presença dos pais tem grande valor e significa que se preocupam com ele. Como mostra o poema “Ensinamento” de Adélia Prado, as ações dos pais ensinam e marcam os filhos.

E, por fim, cada situação é única. Cada sujeito é único. Não existe culpado. Dificuldades ocorrem no percurso da vida e, na fase escolar não é diferente. O importante é buscar resolvê-las. Refletir sobre elas. Todos têm habilidades e capacidades, apenas precisam ser estimuladas de formas diferentes, para se desenvolverem.

Eliane da Luz

Psicóloga clínica

CRP: 08/13190







Postado às 05:57