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quinta-feira, 14 de junho de 2012
Castigo, existe uma dose certa?

“Educai as crianças e não será preciso punir os homens”.
Pitágoras


Diz o dito popular: “educação vem de berço”.
Mas, o que é educar?
Ensinar, orientar, escutar, amar, estar presente, dialogar, dar limites, estabelecer regras, dizer não. Portanto, educar é fundamental para a formação da criança. A educação possibilita ao infante construir sua segurança, lidar com as frustrações, perdas e, enfrentar as dificuldades. Além do que, a forma de lidar com as situações, construída na infância, normalmente, será repetida na vida adulta.
As crianças não nascem bem ou mau comportadas. O comportamento é decorrência da educação, da dinâmica familiar e, de como a criança “elabora” tudo isso que recebe. Assim, a super proteção, a falta de limites, pais excessivamente permissivos, acabam prejudicando a educação. Embora, a intenção seja educar o filho da melhor maneira possível, tais comportamentos acabam indo no sentido contrário do esperado e desejado.
Em algumas situações, os pais batem ou castigam os filhos, por estarem sem paciência ou mesmo, por não saberem mais o que fazer. Essa, certamente, não é a melhor saída. Até porque, nada disso resolve o problema em questão, somente reprime, desloca e, em muitos casos, revolta a criança. Assim, educar não quer dizer castigar e punir.
Então, como educar sem castigar?
Mostrar que todo comportamento tem uma consequência, e assim, muitas vezes, perdas. Conversar a respeito do acontecido, quantas vezes for preciso. Escutar o que a criança tem a dizer do ocorrido. Orientar, dar bons exemplos.
Por outro lado, não presenteá-la com algo material, por “bom comportamento”. Uma conquista da criança, um “bom comportamento, um bom desempenho”, deve sim ser elogiado, comemorado, mas com um almoço, passeio em família, um abraço. Compartilhar o momento. Dizer para a criança que a conquista foi pelo seu esforço, pela sua persistência.
E por final, os comportamentos da criança são um feedback de como está “entendendo” o que recebe dos pais. Sendo assim, sempre é importante refletir sobre o que revela este comportamento. O que diz da criança, dos pais e, desta relação.

Eliane da Luz
                                                                             Psicóloga Clínica
                                                                               CRP: 08/13190



Postado às 08:06