A idéia de abrir uma escola data de 1989, quando uma de suas proprietárias e, também Diretora Pedagógica Eliana Nogueira Abaurre, começou a trabalhar nas escolas do Rio de Janeiro, como professora de Artes. Percebendo que, mesmo aquelas escolas que solicitavam o seu trabalho, despendiam um horário restrito para o mesmo, e que as atividades artísticas não permeavam as outras disciplinas, sonhou em abrir uma escola com uma "mentalidade" diferente, na qual ao desenvolvimento da criatividade fosse dado o devido valor.
No decorrer da sua caminhada reflexiva, entre escolas de São Paulo, Curitiba e França, percebeu, numa visão holística, que assim como a Arte, à tudo que a criança aprende e ao profissional que vai trabalhar com ela, deve ser dada a mesma importância.
Em 2004, ao comentar do seu desejo em abrir a tão sonhada Escola, para a qual passou sua vida profissional se especializando, comprando livros e materiais pedagógicos, (sobretudo nos três últimos anos em que morou na França), com a Administradora de Empresas Eloína Guérios que almejava abrir um negócio, viabilizou-se o projeto.
A "Escola da Colina", como é o seu nome "fantasia", situa-se numa colina, originando a escolha do nome.
Contemplar, valorizar e perpetuar a natureza é um princípio da Instituição, daí, mais uma vez, a coerência na escolha do nome.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Por dentro e por fora
Conhecer e desvendar o funcionamento das nossas estruturas corporais foi um dos objetivos traçados pelos alunos do Grupo Responsabilidade neste semestre.
Ao longo destes meses, a turmina fez descobertas interessantes sobre o corpo humano. Em discussões bastante produtivas, foi construindo conceitos importantes para a compreensão do todo, ou seja, da importância de cada órgão para o bom funcionamento dos vários sistemas.
Como assunto indispensável ao tema, a higiene foi abordada como fator imprescindível para garantir o crescimento saudável. Assim, depois de uma "roda de conversa" sobre a importância da higiene bucal, cada criança brincou de escovar os dentes de um colega. Ao final desta tarefa, os alunos avaliaram o procedimento realizado pela “dupla”, apontando aspectos positivos ou falhos na limpeza correta dos dentes.
Materiais impressos foram trazidos como fontes de pesquisa. Com as revistas, as crianças realizaram recortes de partes isoladas do corpo para a montagem de um painel.
Os jornais são comumente utilizados nas salas de aula de todas as turmas, em decorrência do projeto Ler e Pensar, do qual a Escola da Colina participa. Diante desta acessibilidade e da importância atribuida a este recurso, a turminha pesquisou, no Caderno Saúde, reportagens e dicas para favorecer o bem estar.
Um boneco contorno foi construído e, a cada órgão explorado, uma referência era feita no desenho. Gradativamente a produção foi se enchendo de informações sobre o funcionamento do corpo. Este material tornou-se fonte de pesquisa para as questões postas pelas crianças no decorrer do projeto. A localização dos órgãos e a relação entre eles foi, a partir de então, facilmente percebida.
Além de assistirem a vídeos sobre o assunto e observarem variados livros que tratam do tema, os alunos realizaram diversas experiências para comprovar a descrição feita pela professora, em especial, durante a abordagem sobre os sentidos. Desta forma, por exemplo, ouviram música, parearam objetos produtores de sons, saborearam alimentos de diferentes sabores, sentiram o cheirinho da sopa ou o perfume de uma flor no jardim, observaram fotografias e obras de arte e perceberam a textura de uma lixa e do algodão.
As atividades na horta fomentaram discussões importantíssimas sobre os hábitos alimentares. Além do cultivo de pés de beterraba e alface, as crianças avaliaram o cardápio da escola, comparando-o com a alimentação feita em casa. Assim, conheceram conceitos como proteínas, carboidratos, vitaminas, açúcares, óleos e gorduras.
Nossos alunos identificaram nos livros as estruturas ósseas (esqueleto). Estas ilustrações deixaram as crianças bastante curiosas. Depois das explicações da professora e de experiências e suposições, os pequenos chegaram a conclusão de que são os ossos que sustentam nosso corpo. Ao contrário, segundo eles, seriamos uma “massa molenga”...
